É quase impossível negar que os
Puritanos (usando a apalavra no sentido amplo e inclusivo) se mostraram
mais forte naquilo que os evangélicos de nossos dias são mais fracos. E
os escritos dos Puritanos podem fornecer mais ajuda do que qualquer
outro grupo de ensinadores cristãos, do passado e do presente, desde os
dias dos apóstolos. Esta é uma afirmação categórica, mas existe base
sólida para ela. Considere as características do cristianismo puritano.
Os Puritanos
Em nossos dias, o termo puritano é
utilizado, em um sentido geral, para descrever aqueles que redescobriram
as doutrinas bíblicas e as práticas dos Puritanos e procuram
exemplificá-las na realidade do mundo contemporâneo. Embora não tenha
seguido a prática Puritana de expor sistematicamente os livros da Bíblia
C.H. Spurgeon é reputado um Puritano nascido fora de tempo.
Os valores dos puritanos se tornaram
realidade no pastorado. O Puritanismo é uma realidade que se expressa na
pregação e no cuidado pastoral realizados semanalmente.muitos podem
testemunhar a maravilhosa ajuda proporcionada pela redescoberta dos
valores exemplificados pelos Puritanos. O encorajamento obtido é
incalculável.
É quase impossível negar que os
Puritanos (usando a apalavra no sentido amplo e inclusivo) se mostraram
mais forte naquilo que os evangélicos de nossos dias são mais fracos. E
os escritos dos Puritanos podem fornecer mais ajuda do que qualquer
outro grupo de ensinadores cristãos, do passado e do presente, desde os
dias dos apóstolos. Esta é uma afirmação categórica, mas existe base
sólida para ela. Considere as características do cristianismo puritano.
Eles eram homens de extraordinária
capacidade intelectual, fomentados pela elevada erudição, estavam unidos
a zelo intenso para com Deus e a minuciosa familiaridade com o coração
humano. Todas as obras dos Puritanos revelam esta fusão singular de dons
e graça. A apreciação deles para com a soberana majestade de Deus era
profunda, assim como era a sua reverencia em lidar com a palavra de
Deus. Eles entendiam os caminhos de Desu para com os homens, a glória de
Cristo como mediador e a obra do Espírito Santo no crente e na igreja,
de maneira tão rica e tão completa como ninguém mais os compreendeu
desde a época deles. O conhecimento dos Puritanos não eara apenas uma
ortodoxia teórica. Eles procuravam “transformar em pratica” (expressão
deles mesmo) tido que Deus lhes ensinava. Sujeitavam sua consciência ás
Escrituras disciplinando-se para encontrar uma justificação teológica,
distinta de uma justificação pragmática a penas. Els viam a famila, a
igreja, o estado, as artes e as ciências, o comercio e a industria e o
envolvimento das pessoas nestas diferentes circunstancias como as
diversas áreas nas quais o Senhor e Criador de todas as coias poderia
ser glorificado e servido.
Então conhecendo a Deus, os Puritanos
também conheciam o homem. Eles o viam como um ser essencialmente nobre,
criado á imagem de Deus, para governar o mundo, mas que agora esta
embrutecida e corrrompido pelo pecado. Á LUZ DA LEI, DA SANTIDADE E DO
SENHORIO DE Deus, os Puritanos viam o pecado em seu caráter tríplice: a)
transgressão e culpa b) rebelião e usurpação; c) impureza, corrupção e
incapacidade para o bem (conforme eles conheciam) os caminhos e os meios
pelos quais o Espírito Santo traz os pecadores á fé e á nova vida em
Cristo e leva os santos a se tornarem mais e mais semelhante á imagem de
seu Salvador, por decrescerem em direção á humildade e crescerem na
dependência da graça, os Puritanos se tornaram pastores excelentes em
seu tempo. Por isso, eles podem, mesmo depois de mortos, ainda falar
conosco, para nos oferecer orientação e direção.
Nós precisamos de ajuda. Enquanto os
Puritanos exigiam ordem e disciplina, profundidade e inteireza, nosso
temperamento é caracterizado por casualidade e impaciência inquietante,
temos um intenso desejo por novidades, coisas sensacionais e
entretenimento. Temos perdido nosso prazer por estudo consistente,
humilde auto-análise, meditação disciplinada e trabalho árduo e comum,
em nossa vocação e nossas orações. Enquanto os Puritanismo tinha á Deus e
a sua glória como o elemento que os unia, nossa maneira de pensar gira
em torno de nós mesmos, como se fossemos o centro do universo. A
superficialidade de nosso biblicismo se torna aparente sempre que
separamos as coisas que Deus uniu. Por conseguinte, nos preocupamos com o
individuo, em vez de nos preocuparmos com a igreja; e nos preocupamos
em falar, em vez de nos preocuparmos com a adoração. Ao evangelizarmos,
pregamos o evangelho sem a lei e a fé sem o arrependimento, enfatizando
os Don da salvação e encobrindo o custo do discipulado. Não é de admirar
que muitos dos que professa a conversão retornam á incredulidade.
Então, ao ensinarmos a respeito da
vida cristã,nosso costume é apresentá-la como um caminho de sentimentos
comoventes, em vez de a apresentarmos como um caminho de fé operante, e
um caminho de intervenções sobrenaturais, em vez de uma caminho de
santidade racional. E, ao lidarmos com a experiência cristã,nos
demoramos muito em falar constantemente sobre alegria, felicidade,
satisfação e descanso da alma, sem qualquer menção equilibrada sobre o
descontentamento espiritual de romanos 7, a batalha da fé, de salmos 73,
ou sobre as responsabilidades e disciplinas providencias que constituem
o quinhão de um filho de Deus. A alegria espontânea do extrovertido
chaga a ser comparada com o viver cristão saudável, e os extrovertidos
joviais de nossas igrejas se tornam complacentes na carnalidade,
enquanto as almas piedosas de temperamento menos extrovertido são
deixadas de lado como animais, porque não podem demonstrar alegria e
entusiasmo de conformidade com a maneira prescrita. Eles consultam seu
pastor a respeito desse assunto, mas eles não lhes podem oferecer melhor
remédio do que dizer-lhes que procurem um psicanalista! Na verdade,
precisamos de ajuda, e os Puritanos nos podem dar esta ajuda.
Reconhecemos que não é o Puritanismo
que enchera a terra. A verdade bíblica está destinada a encher a terra,
como as águas cobrem o mar. Visto que o Puritanismo, no sentido popular e
amplo, está muito próximo da verdade bíblica, na podemos falar de
maneira tão pessimista a respeito de sua ruína. Spurgeon se referiu, em
seus dias, áqueles que intentaram pintar as janelas da verdade e
zombaram do Puritanismo. Mas virá o dia, afirmou Spurgeon, em que eles
se envergonharão, ao contemplarem a luz do céu irrompendo uma vez mais. E
isso tem acontecido!
Do Livro: Quem Foram os Puritanos?
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