Pages

quarta-feira, 16 de maio de 2012

O Movimento Puritano

É quase impossível negar que os Puritanos (usando a apalavra no sentido amplo e inclusivo) se mostraram mais forte naquilo que os evangélicos de nossos dias são mais fracos. E os escritos dos Puritanos podem fornecer mais ajuda do que qualquer outro grupo de ensinadores cristãos, do passado e do presente, desde os dias dos apóstolos. Esta é uma afirmação categórica, mas existe base sólida para ela. Considere as características do cristianismo puritano.

Os Puritanos
Em nossos dias, o termo puritano é utilizado, em um sentido geral, para descrever aqueles que redescobriram as doutrinas bíblicas e as práticas dos Puritanos e procuram exemplificá-las na realidade do mundo contemporâneo. Embora não tenha seguido a prática Puritana de expor sistematicamente os livros da Bíblia C.H. Spurgeon é reputado um Puritano nascido fora de tempo.
Os valores dos puritanos se tornaram realidade no pastorado. O Puritanismo é uma realidade que se expressa na pregação e no cuidado pastoral realizados semanalmente.muitos podem testemunhar a maravilhosa ajuda proporcionada pela redescoberta dos valores exemplificados pelos Puritanos. O encorajamento obtido é incalculável.
É quase impossível negar que os Puritanos (usando a apalavra no sentido amplo e inclusivo) se mostraram mais forte naquilo que os evangélicos de nossos dias são mais fracos. E os escritos dos Puritanos podem fornecer mais ajuda do que qualquer outro grupo de ensinadores cristãos, do passado e do presente, desde os dias dos apóstolos. Esta é uma afirmação categórica, mas existe base sólida para ela. Considere as características do cristianismo puritano.

Eles eram homens de extraordinária capacidade intelectual, fomentados pela elevada erudição, estavam unidos a zelo intenso para com Deus e a minuciosa familiaridade com o coração humano. Todas as obras dos Puritanos revelam esta fusão singular de dons e graça. A apreciação deles para com a soberana majestade de Deus era profunda, assim como era a sua reverencia em lidar com a palavra de Deus. Eles entendiam os caminhos de Desu para com os homens, a glória de Cristo como mediador e a obra do Espírito Santo no crente e na igreja, de maneira tão rica e tão completa como ninguém mais os compreendeu desde a época deles. O conhecimento dos Puritanos não eara apenas uma ortodoxia teórica. Eles procuravam “transformar em pratica” (expressão deles mesmo) tido que Deus lhes ensinava. Sujeitavam sua consciência ás Escrituras disciplinando-se para encontrar uma justificação teológica, distinta de uma justificação pragmática a penas. Els viam a famila, a igreja, o estado, as artes e as ciências, o comercio e a industria e o envolvimento das pessoas nestas diferentes circunstancias como as diversas áreas nas quais o Senhor e Criador de todas as coias poderia ser glorificado e servido.
Então conhecendo a Deus, os Puritanos também conheciam o homem. Eles o viam como um ser essencialmente nobre, criado á imagem de Deus, para governar o mundo, mas que agora esta embrutecida e corrrompido pelo pecado. Á LUZ DA LEI, DA SANTIDADE E DO SENHORIO DE Deus, os Puritanos viam o pecado em seu caráter tríplice: a) transgressão e culpa b) rebelião e usurpação; c) impureza, corrupção e incapacidade para o bem (conforme eles conheciam) os caminhos e os meios pelos quais o Espírito Santo traz os pecadores á fé e á nova vida em Cristo e leva os santos a se tornarem mais e mais semelhante á imagem de seu Salvador, por decrescerem em direção á humildade e crescerem na dependência da graça, os Puritanos se tornaram pastores excelentes em seu tempo. Por isso, eles podem, mesmo depois de mortos, ainda falar conosco, para nos oferecer orientação e direção.
Nós precisamos de ajuda. Enquanto os Puritanos exigiam ordem e disciplina, profundidade e inteireza, nosso temperamento é caracterizado por casualidade e impaciência inquietante, temos um intenso desejo por novidades, coisas sensacionais e entretenimento. Temos perdido nosso prazer por estudo consistente, humilde auto-análise, meditação disciplinada e trabalho árduo e comum, em nossa vocação e nossas orações. Enquanto os Puritanismo tinha á Deus e a sua glória como o elemento que os unia, nossa maneira de pensar gira em torno de nós mesmos, como se fossemos o centro do universo. A superficialidade de nosso biblicismo se torna aparente sempre que separamos as coisas que Deus uniu. Por conseguinte, nos preocupamos com o individuo, em vez de nos preocuparmos com a igreja; e nos preocupamos em falar, em vez de nos preocuparmos com a adoração. Ao evangelizarmos, pregamos o evangelho sem a lei e a fé sem o arrependimento, enfatizando os Don da salvação e encobrindo o custo do discipulado. Não é de admirar que muitos dos que professa a conversão retornam á incredulidade.
Então, ao ensinarmos a respeito da vida cristã,nosso costume é apresentá-la como um caminho de sentimentos comoventes, em vez de a apresentarmos como um caminho de fé operante, e um caminho de intervenções sobrenaturais, em vez de uma caminho de santidade racional. E, ao lidarmos com a experiência cristã,nos demoramos muito em falar constantemente sobre alegria, felicidade, satisfação e descanso da alma, sem qualquer menção equilibrada sobre o descontentamento espiritual de romanos 7, a batalha da fé, de salmos 73, ou sobre as responsabilidades e disciplinas providencias que constituem o quinhão de um filho de Deus. A alegria espontânea do  extrovertido chaga a ser comparada com o viver cristão saudável, e os extrovertidos joviais de nossas igrejas se tornam complacentes na carnalidade, enquanto as almas piedosas de temperamento menos extrovertido são deixadas de lado como animais, porque não podem demonstrar alegria e entusiasmo de conformidade com a maneira prescrita. Eles consultam seu pastor a respeito desse assunto, mas eles não lhes podem oferecer melhor remédio do que dizer-lhes que procurem um psicanalista! Na verdade, precisamos de ajuda, e os Puritanos nos podem dar esta ajuda.
Reconhecemos que não é o Puritanismo que enchera a terra. A verdade bíblica está destinada a encher a terra, como as águas cobrem o mar. Visto que o Puritanismo, no sentido popular e amplo, está muito próximo da verdade bíblica, na podemos falar de maneira tão pessimista a respeito de sua ruína. Spurgeon se referiu, em seus dias, áqueles que intentaram pintar as janelas da verdade e zombaram do Puritanismo. Mas virá o dia, afirmou Spurgeon, em que eles se envergonharão, ao contemplarem a luz do céu irrompendo uma vez mais. E isso tem acontecido!


Do Livro: Quem Foram os Puritanos?

0 comentários:

Postar um comentário